terça-feira, 11 de agosto de 2009

CORRUPÇÃO

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"Que Deus lhe dê em dobro tudo que aos outros desejares" "Quem trama desventuras para outros estende armadilhas para si". Esopo (Séc. VII a VI a.c.)


Sexta-feira, Agosto 07, 2009

JOSÉ SERRA TAMBÉM DEVERÁ SER DENUNCIADO ATÉ O FIM DO ANO
O governador de São Paulo José Serra, no máximo, até o fim de 2009 deverá ser objeto de uma denúncia já em fase final, a exemplo da representação que envolve a governadora tucana Yeda Crusis será protocolado um pedido de afastamento imediato do cargo de Governador do Estado, bloqueio de bens, assim como, pedidos de prisões, recolhimento de passaportes e proibições de deixar o país. A soma dos contratos firmados entre a ALSTOM e estatais paulistas durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e agora José Serra em valores atualizados, já chegaria a R$ 1,378 bilhão. A multinacional franco-suíça sob investigação também nos dois países onde tem origem é acusada de pagar nos últimos 14 anos mais de R$ 13 milhões em suborno a políticos do PSDB e a autoridades do governo tucano de São Paulo em troca da obtenção desses contratos com as estatais paulistas.EMPRESÁRIO CONFESSA LIGAÇÃOO empresário preso pela Polícia Federal Luiz Geraldo Tourinho Costa testemunhou que usou uma conta de empresa sua no Uruguai para a Alstom pagar propinas à políticos por negócios feitos com a Petrobrás, durante último ano do governo FHC, em 2002, fato que envolveria também um ex-presidente. A Petrobrás teve 2 presidentes em 2002 sob comando tucano de FHC: Philippe Reichstul e Francisco Gros. Subornos de US$ 550 mil e US$ 220 mil (dólares) eram remetidos da Alstom na Suíça para a empresa off-shore de Tourinho Costa. O empresário recebia 5% de comissão, e repassava 95% para abastecer as malas de dinheiro de políticos demo-tucanos.O caso é investigado na Suíça, na França e no Brasil. As autoridades brasileiras já estariam bastante adiantadas e já estariam de posse da documentação da Alstom em poder do Ministério Público da Suíça que provam que pelo menos parte da propina atribuída à empresa chegou a políticos tucanos de São Paulo por meio de dois doleiros. CONSELHEIRO TUCANO DO TCE PAULISTA ESTARIA ENVOLVIDOAlgumas provas apontam a existência de uma conta que pertenceria ao conselheiro do TCE Robson Marinho em suposta ligação com o esquema de propinas da Alstom que ocorreu no período em que ele deixou o cargo de secretário da Casa Civil do governador Mário Covas (morto em 2001) e assumiu o posto de conselheiro do TCE. Pesssoa ligadas aos tucanos em 1994, ele foi coordenador da campanha que elegeu Covas governador. Vários contratos suspeitos têm relação com o Metrô de São Paulo e vêm se perpetuando nos sucessivos governos do PSDB, que controlam a máquina estadual há 13 anos. Um ex-diretor da empresa, José Sidnei Colombo Martini, assumiu em 1999 a presidência da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), então controlada pelo governo estadual. Desde então, a CTEEP celebrou 47 contratos com a Alstom, no valor de pelo menos R$ 333 milhões.As investigações já teriam provado a ligação direta dos tucanos com os envolvidos nas propinas da Alstom e estariam bastante adiantadas em vista do oferecimento da delação premiada, alguns seriam operadores, outros beneficiários e outros intermediavam a entrega do dinheiro superfatrurado dos cofres públicos no esquema. O jornal "Wall Street Journal" publicou matéria relatando que a multinacional estava sendo investigada por autoridades francesas e suíças sobre o pagamento de propinas de milhões de dólares para ganhar contratos na Ásia e na América Latina.ALSTOM CONTINUA ATUANDO EM SÃO PAULOE mesmo sob suspeita de prática de propina a fornecedora de equipamentos para o setor de energia e transporte Alstom, anunciou fechamento de novos contratos com o governo estadual paulista de José Serra PSDB, para modernizar o sistema das linhas 1, 2 e 3 do metrô paulista no valor de mais R$ 712 milhões. David Zylbersztajn, secretário de Energia do Estado e presidente do conselho de administração da Eletropaulo durante o período em que foram negociados contratos com a Alstom seria também um dos denunciados.Há suspeita também de suborno no setor elétrico, pois o ex-diretor da Alstom Sidnei Colombo Martini antes do leilão de privatização da CTEEP, teria se reunido na Colômbia com dirigentes da Interconexión Eléctrica. Cinco meses depois, os colombianos arremataram a estatal por R$ 1,193 bilhão.Pesariam acusações de enriquecimento ilícito, dano ao erário e infração de princípios administrativos, peculato, corrupção ativa, falsidade ideológica, locupletamento em dispensa de licitação e formação de quadrilha serão quase que certas. Quatro transferências foram parar na conta da "offshore" MCA Uruguay Ltd., nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal localizado no Caribe. Segundo investigadores a MCA seria controlada pelo brasileiro Romeu Pinto Jr.Os valores transferidos sob ordens da Alstom são os seguintes: US$ 207.659,57 (outubro de 1998), US$ 298.856,45 (dezembro de 1998), US$ 245 mil (dezembro de 2001) e US$ 255 mil (fevereiro de 2002). O valor total (US$ 1.006.516) equivale a R$ 1,8 milhão, quando se corrige os valores pelas datas da transferência.Uma ação de improbidade administrativa prevê as seguintes sanções: perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do prejuízo aos cofres públicos, perda do cargo ou função pública, suspensão dos direitos políticos por um período de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil e proibição de contratação com o setor público.

texto retirado do blog :soldadonofront

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